ARARA-CANINDÉ: As cores mágicas do cerrado brasileiro

O voo das araras hipnotiza – pelas cores e pela elegância nos céus do cerrado brasileiro. As revoadas ao amanhecer e no finzinho das tardes iluminam e cativam o olhar. Inquietas, alegres, afetuosas. Ainda mais na temporada de reprodução, entre dezembro e maio, quando os casais estão cuidando dos ninho. A arara-canindé, no centro-oeste do Brasil, nidifica em buracos abertos no tronco de palmeiras mortas, entre 15 e vinte e cinco metros de altura. O tempo de incubação dos ovos – em média dois -, é de 24 a 26 dias.

É sempre um encontro com a liberdade uma expedição para fotografar as araras. As cores da plumagem, em contraste com o azul do céu, a evolução durante os voos, as atividades cheias de sedução. A construção solidária dos ninhos pelos casais.

A arara-canindé, assim como a arara-vermelha, não é uma espécie considerada ameaçada de extinção, embora seja alvo constante de contrabando de fauna silvestre, e por isso está classificada como em perigo, em várias regiões do país, devido ao comércio clandestino criminoso e em razão da degradação em seu habitat natural, sobretudo as florestas tropicais: Amazônica, Mata Atlântica e Pantanal.

Sidney Pereira

Fotógrafo de Natureza

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